luzes, muitas luzes, aonde estou?
não sei e ninguém pode me falar
você me apareçe com seu olhar rasgado pela sua miscigenação japonesa
o que devo fazer?
recuo
mas você retorna
e como um anjo que não quer nada, toca me com seus lábios
vou a lua e volto, a lua que era nova, já o caso, antigo.
me derreto em tua boca, teu toque, teu cheiro, tuas mãos
me fascino
e a noite continua
separados
eu e você
porque tem que ser assim?
não, não, porque você é assim?
e no decorrer
piscina!
frio, queixo trêmulo, olhares se encontrando a cada piada, risos, muitos risos
não se vá!
um convite me aborda
o que eu faço? pensei.
meu libido me impulsiona pra uma ação nem um pouco cristã
porem agir com a razão é sempre mais sábio do que agir com o coração
então, como uma flexa inesperada em teu peito, -não.
fico ali, pensando como seria bom ficar ao teu lado o resto da noite
mas não me arrependo nipônica
você não me mereceu esta noite.